Criado na cidade de Chicago, nos EUA, no ano de 1905, o Rotary é a mais antiga organização internacional de clubes de serviço e, no último dia 23 de fevereiro, comemorou 106 anos de existência.
Por isso, parece relevante usarmos esta coluna para contar um pouco mais sobre o Rotary a quem ainda não o conhece: os associados ao clube são chamados de rotarianos. Eles são homens e mulheres que prestam serviços voluntários às comunidades onde atuam profissionalmente, ajudando a promover a ética nos negócios e desenvolvendo projetos em diversas áreas, como saúde e educação, cujo grande objetivo é estimular a boa vontade e a paz mundiais.
Atualmente, o Rotary está presente em mais de 200 países e regiões geográficas, atuando por meio de aproximadamente 33 mil Rotary Clubs, que reúnem mais de 1,2 milhão de voluntários. Cada clube escolhe seus próprios dirigentes e tem uma considerável autonomia, respeitando os estatutos e o regimento interno estabelecidos pelo Rotary International. Regionalmente, estes clubes estão agrupados em distritos.
Tradicionalmente um dos países onde o Rotary é mais forte, o Brasil conta com 2.350 Rotary Clubs e cerca de 54 mil rotarianos (estes dados são de dezembro de 2010). Três brasileiros já presidiram o Rotary International, cuja sede está em Evanston, no estado de Illinois, nos EUA.
Um dos mais conhecidos projetos do Rotary International é a campanha mundial de combate à poliomielite, desenvolvida desde meados dos anos 1980 em parceria com a Organização Mundial da Saúde e outras entidades. Esta campanha reduziu em 99% os casos mundiais de pólio. No Brasil, a doença foi erradicada em 1989.
Desde que foi criado, o Rotary segue alguns princípios básicos, desenvolvidos para que os rotarianos atinjam seu ideal de prestação de serviços e altos padrões de ética: o objetivo do Rotary é estimular e fomentar o “Ideal de Servir”, como base de todo empreendimento.
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